Jogámos de forma muito estática, apática, sem chama, sem vontade, sem colectivo.
Foi um jogo em que o Alenquer nem teve que se aplicar a fundo para vencer.
Temos bons jogadores. Temos uma boa equipa - como já demonstrámos noutros jogos. Estes apagões fazem pouco sentido - prejudicam a nossa progressão, o nosso crescimento. Mais grave ainda: fazem-nos questionar da nossa capacidade e retiram-nos auto-confiança.
Sempre acreditei que no desporto, como em tudo na vida, o sucesso vem principalmente como função do nosso empenho, do nosso esforço. Claro que factores como o talento ou a sorte têm influência, mas no essencial dependemos do esforço, da concentração, da determinação e da ambição.
Hoje, como equipa, falhámos em todos estes aspectos. Jogámos desconcentrados (a quantidade de passes falhados foi inacreditável), empenhámo-nos pouco (perdemos quase todos os duelos individuais!), chegámos quase sempre atrasados, fosse no ataque ou a defender e quase sempre sem qualquer determinação.
Reforço que mais penalizador que a derrota foi a forma como entregámos o jogo ao nosso adversário e nos diminuimos em campo. Sabemos muito mais. Temos que querer muito mais e jogar, com esse querer, muito mais perto do que sabemos.
Fotos: Nuno Félix e Ana Honório
